Os cortes de 30% determinados pelo Governo de Jair Bolsonaro no orçamento das universidades federais e institutos de formação técnica, do tipo do IFMT de Mato Grosso, penalizam, principalmente no caso das universidades, os estudantes de classe média. Pois são eles que compõem a grande maioria da comunidade estudantil em cursos superiores gratuitos.  Trata-se de um dos muitos paradoxos econômicos e sociais (a dificuldade do pobre acessar universidades públicas) e que , pelo andar da carruagem, tendem  a se aprofundar no país com desemprego galopante e empobrecimento a jato de sua população.Isto porque, como se sabe, no Brasil  filho de pobre, por não adquirir um preparo adequado no ensino básico e médio e sem recursos para frequentar “cursinhos” só tinha acesso às faculdades particulares graças as bolsas garantidas antes e que agora, na nova gestão do país, sinalizam  desaparecer.  Se a pobreza se lascou, também a classe média começa a pagar o pato! Ou alguém tem dúvida disso?