Pedido de vista de Gilmar Mendes adia julgamento de juízes de MT acusados de desvio

Pedido de vista de Gilmar Mendes adia julgamento de juízes de MT acusados de desvio Gilmar
edação Seis juízes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, aposentados compulsoriamente por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no caso conhecido como “Escândalo da Maçonaria”, continuam com seus recursos pendentes de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), para onde recorreram contra a decisão do CNJ que os condenou. O adiamento do processo no STF, referente a cinco recursos interpostos pelos juízes aposentados, ocorre após um pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes, que alegou necessidade de um exame mais profundo dos autos. Nesse ínterim, um sexto recurso também entrou no adiamento depois de um pedido de destaque, mas feito pelo ministro Ricardo Lewandowski. Já o voto do relator da matéria na Suprema Corte, ministro Celso de Mello, compartilhado pelo ministro Edson Fachin em quatro desses recursos, é contrário aos pedidos de todos os magistrados condenados pelo CNJ. O julgamento em questão era para ser concluído em sessão virtual do dia 26, mas os pedidos de vistas retiraram a ação da pauta e nova data ainda não foi definida. Os juízes aposentados como réus são: Antonio Horácio da Silva Neto, Graciema Ribeiro de Caravellas, Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Marcos Aurélio Reis Ferreira, Mariano Alonso Ribeiro Travassos e Maria Cristina Oliveira Simões. Eles foram punidos pela acusação envolvimento num suposto esquema de desvio de mais de R$ 1,4 milhão de verba pública, a título de ajuda à Loja Maçônica Grande Oriente de Mato Grosso. Os magistrados, segundo denúncia, teriam recebido cerca de R$ 250 mil, cada um, cuja importância era para ser repassada à entidade maçônica. No entanto, cujo método de tramitação para esse tipo de apoio financeiro não encontra respaldo na legislação.