Botelho, presidente da AL quer disputar prefeitura em  Cuiabá

Botelho, presidente da AL quer disputar prefeitura em  Cuiabá Botelho
Eduardo Botelho condiciona projeto ao recuo de Emanuel Pinheiro na disputa a reeleição PABLO RODRIGOGazeta DigitalPresidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM), comunicou ao governador Mauro Mendes que disputará a Prefeitura de Cuiabá, caso o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não dispute a reeleição. O anúncio foi feito após o govenador Mauro Mendes ter questionado se Botelho disputaria o pleito deste ano, como se especula desde o início do ano. O governador, que já iniciou as tratativas para organizar o DEM nas eleições municipais do Estado, queria saber se Botelho desejaria disputar a prefeitura da Capital ou de Várzea Grande. Em resposta, o democrata afirmou o seu desejo de ser prefeito de Cuiabá e disse que só concorreria caso Emanuel Pinheiro recuasse da disputa. Caso se confirme, Mendes afirmou que apoia a candidatura de Botelho. No último final de semana, Botelho e Emanuel Pinheiro se reuniram para tratar do assunto. E o deputado deixou claro que gostaria de contar com o apoio de Emanuel na disputa, caso o mesmo não dispute a reeleição. “Botelho disse que deseja unir Emanuel Pinheiro e o governador Mauro Mendes no mesmo palanque e por fim a essa rusga”, disse um dos interlocutores que mediou a conversa. Já Emanuel Pinheiro pediu mais prazo para Botelho antes de decidir se disputará ou não neste ano. Na conversa, Emanuel também citou que discutirá com a cúpula do MDB. Nos bastidores, a informação é que com a entrada de Botelho no tabuleiro político, o projeto de lançar o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB) em Várzea Grande poderá retornar à mesa de negociações. Eduardo Botelho se tornou uma das grandes lideranças de Mato Grosso nos últimos anos. Articulador, conseguiu o seu terceiro mandato consecutivo na presidência da Assembleia sem nenhuma dificuldade ou resistência. Dentro do Parlamento, Botelho é o principal trunfo do governo, já que muitas vezes conseguiu aprovar projetos e destravar pautas sem qualquer acordo com o executivo.