Redação O ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França (Patriota), em programa eleitoral exibido na noite desta terça-feira (20), "partiu para o ataque". O alvo foi o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), com quem apareceu empatado tecnicamente nas últimas pesquisas de intenção de voto. França mostrou diversas notícias desfavoráveis a Emanuel ao longo dos últimos anos. Entre elas, está o vídeo que mostra gestor recebendo maços de dinheiro de Silvio Correa, ex-chefe de gabinete Silval Barbosa. O prefeito era deputado estadual na época e afirma que o dinheiro não era oriundo de propina, mas pagamento de uma dívida do grupo de Silval com o instituto de pesquisas do irmão do prefeito, Marco Pólo Pinheiro. Além do episódio, França também cita a prisão do ex-secretário de Saúde, Huark Douglas, na Operação Sangria, e do afastamento de outros três ex-secretários de Pinheiro. Todos eles, estariam envolvidos em possíveis esquemas já na atual gestão. Citou também reportagens de outras investigações do Ministério Público relativa a superfaturamento em licitações na prefeitura de Cuiabá. Ao final, o ex-prefeito considerou a atual gestão "um mar de lama" e cobrou consciência do eleitor cuiabano. "Como até agora, não houve nenhuma decisão desse mar de lama, dessa pouca vergonha, dessa corrupção desenfreada, cabe a você eleitor inteligente, fazer uma limpeza total, com o seu voto na urna. É preciso tirar Cuiabá das páginas policiais, porque o dinheiro público tem que ser bem aplicado. Porque quem não rouba, faz muito mais", disse. HABITAÇÃO Já Emanuel Pinheiro continuou seguindo a linha propositiva. Exibiu programas direcionados a habitação realizados em sua gestão, destacando o programa “Bem Morar”. O destaque foi o destravamento das obras e entrega dos residenciais Nico Baracat I, II e III. Em seguida, apresentou propostas para o setor. Gisela Simona (Pros) mostrou a trajetória como servidora pública e o atendimento à população mais carente no Procon de Mato Grosso. Aécio Rodrigues (PSL) optou por mostrar bairros periféricos com ruas esburacadas. Abílio Junior (Podemos) mostrou apoio popular e os demais repetiram os programas.