Redação Perfis do deputado federal por Mato Grosso, José Medeiros (PL), foram utilizados por sua colega Carla Zambelli, também do PL, banida das redes sociais por decisão judicial, para informar que ela voltou a atuar na mídia digital. A parlamentar conseguiu criar novos endereços eletrônicos no Youtube, Instagram e Twitter. A deputada federal Carla Zambelli afirmou que a decisão judicial inclui a suspensão até mesmo de seu WhatsApp e acusou o Judiciário de praticar a ditadura. Os motivos da decisão não são públicos, mas os perfis excluídos (além do dela, o do pastor André Valadão e o do cantor Zezé Di Camargo) sugerem que as razões estão ligadas ao incentivo à quebra da ordem democrática. Segundo ela, a decisão é do juiz auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Antonio de Martin Vargas. Apesar de ela não citar os endereços das novas redes, legendas no vídeo mostram o pedido para que os seus aliados sigam as novas redes e aponta os endereços. Até a manhã desta quarta-feira (2), os novos perfis continuavam no ar, com postagens da deputada. O vídeo de Carla Zambelli foi gravado após a decisão, mas antes do bloqueio de todas as redes. "Boa tarde a todos. Todas as minhas redes sociais vão sair do ar hoje (terça-feira (1) ainda, com multa de R$ 150 mil a hora caso não seja cunmprida por alguma plataforma. Foram tiradas do ar minhas redes Youtube (716 mil seguidores), Instagram (com 3,2 milhões), Facebook (2,8 milhões) Telegram, Twitter (2,3 milhões), Gettr e LinkedIn, minha rede onde eu tinha todos os meus contatos profissionais de antes d deputada federal). Além disso, também foi tirado meu Tik Tok e meu Whatsapp. Por incríivel que pareça não vou ter mais WhatsApp também", reclamou. Carla, que apoiou os atos em estradas e que pedem intervenção militar, termina seu vídeo perguntando se a ditadura já chegou no Brasil. "Eles estão tirando a voz da mulher mais votada do Brasil. E da deputada que foi eleita duas vezes a melhor deputada por votação popular no Brasil. E também a que tinha maior alcance nas redes. A pergunta é: qual o próximo passo? A ditadura ja chegou no Brasil".