Análise Política Da Redação Não teve a repercussão positiva que talvez o emedebista rondonopolitano esperasse, ao ter se lançado candidato a prefeito do município dois anos antes das eleições municipais, e logo após ter sido reeleito para o mandato de deputado estadual. O autolançamento de sua candidatura, feita pelo próprio deputado Thiago Silva, do MDB, durante entrevista a uma emissora local de rádio, pode até ter funcionando como espécie de “balão de ensaio”, mas não passou disso. Haja vista que caiu no vazio das atividades político-partidárias deste final de ano atípico e quando as atenções da própria classe política em geral, se voltam para o final do mandato do presidente Jair Bolsonaro e as movimentações que se processam em torno da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo dia 1 de janeiro de 2023 e as articulações e disputas que envolvem a escolha do novo ministério. Esses fatos de abrangência nacional, mas também com implicações fortes no âmbito regional, se sobrepõem a colocam em terceiro ou quarto plano outros projetos de menor envergadura e impacto. Conforme é o caso em tela protagonizado por Thiago Silva. O que poderia ser um tiro de canhão, em outras circunstâncias, pode não passar de um traque! Com a precipitação de se lançar candidato na “hora errada”, o parlamentar que tem um histórico político de bases populares, pode ter queimado, na largada, um importante “cartucho eleitoral”. Ou seja, torrado o que pode ser o seu maior capital eleitoral, amealhado até aqui. Em um município, como é o caso de Rondonópolis, visto como um dos mais politizados de Mato Grosso, esse tipo de amadorismo e improvisação eleitoral fora de contexto, costuma custar caro quando as forças políticas que predominam na cidade, se organizam para a disputa pelo comando da prefeitura e a eleição de vereadores.