Na gestão presidencial passada, o Brasil inteiro, estarrecido, viu o então presidente da Republica empenhado em promover a cloroquina - um remédio contra malária, como se fosse eficaz no tratamento para a cura do virus da Covid-19. Bolsonaro fazia as "prescrições" do medicamento, que tem efeitos colaterais fortes no organismo, mesmo não sendo médico ou tendo qualquer outra formação na área farmacêtica ou de medicina.  A isto se dá, vulgarmente, o nome de "empurroterapia" ou charlatanismo. Em última instância, caso de policia por se tratar de crime contra saúde das pessoas. Estão na mira do novo governo sigilos impostos à compra em grandes quantidades de cloroquina pela gestão anterior. Os sigilos, alguns de 100 anos, foram mapeados pela equipe de transição do governo, que concluiu que eles devem ser revisados porque desvirtuam a Lei de Acesso à Informação (LAI). Criada na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, a LAI determina a transparência como norma e o sigilo como exceção. Porém a equipe de transição entendeu que os sigilos foram banalizados e usados por Bolsonaro para defender seus interesses pessoais. A revisão dos sigilos foi uma das promessas de campanha de Lula. Logo ao tomar posse, no domingo (1º), Lula assinou uma série de decretos, gesto que ficou conhecido como "revogaço", sendo um deles a determinação da revisão dos sigilos.