CERCO APERTA: Entidade de oficiais das PMs dos Estados brasileiros defende punição por “ação ou omissão” de agentes em atos terroristas em Brasília

CERCO APERTA: Entidade de oficiais das PMs dos Estados brasileiros defende punição por “ação ou omissão” de agentes em atos terroristas em Brasília
 Redação  A Federação Nacional dos Oficiais Militares Estaduais (Feneme) é integrada por 45 entidades de Oficiais Militares Estaduais e do Distrito Federal A entidade que representa os oficiais das polícias militares de todo o país divulgou nota nesta segunda-feira (9) na qual defende a punição tanto dos que agiram criminosamente nos ataques ocorridos no domingo, em Brasília, quanto dos que se omitiram e permitiram os “atos de violência e de invasão das sedes dos Poderes da República”. A Federação Nacional dos Oficiais Militares Estaduais (Feneme) é integrada por 45 entidades de Oficiais Militares Estaduais e do Distrito Federal de todas as 27 unidades federativas, num total de 75 mil oficiais das Polícias Militares.  “A Feneme defende a responsabilização, em todas as esferas, daqueles que, por ação ou omissão, contribuíram para o triste momento vivenciado pelo Brasil, na crença de que somente uma resposta firme da Justiça em defesa do império da Lei no exercício da fundamental liberdade de manifestação garantirá a normalidade do Estado Democrático de Direito”, afirma a entidade. Após os ataques ocorridos no domingo, autoridades do governo federal apontaram a hipótese de ter havido omissão por parte de agentes de segurança sob comando do Governo do Distrito Federal. Por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do cargo por 90 dias – antes, ele havia exonerado o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres, diante da ineficácia do policiamento em coibir a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e da sede do STF. “Nosso compromisso é com o cumprimento da lei e com a democracia, sempre”, disseo presidente da Feneme, coronel da reserva da PMSC Marlon Tezza.