Por Mário Marques de Almeida São os próprios invasores dos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, que eles ajudaram a depredar, e por isso foram presos e agora estão informando às autoridades que se deslocaram sem pagar passagem, estada e comida em Brasília, procedentes de várias regiões do país. Chama a atenção que as despesas pagas se referem a custos com deslocamentos de grupos numerosos de cidades distantes de Brasília - o que não deve ter saído barato para as pessoas e empresas que os financiaram. Em função desses depoimentos, a Polícia Federal vem efetuando diligências, cumprindo mandados de prisões e buscas e apreensão, contra empresários que apoiaram financeiramente os criminosos. Um desses mandados está sendo cumprido, na manhã desta segunda-feira (16) na cidade de Campos de Goitacazes, no Rio de Janeiro. Inclui prisões e buscas. Porém, são fortes as expectativas nos meios jurídicos e policiais brasileiros, que mandados semelhantes, com prisões e bloqueios de bens, deverão ser expedidos – se já não foram? – para serem executados em estados como Mato Grosso, Paraná, Pará e Rondônia, entre outros. Os alvos são financiadores dos atentados terroristas. Além de pessoas que exerceram forte influência sobre os executores do banditismo ocorrido nas invasões. E, portanto, podem ser penalizados por coautoria nesses crimes de terrorismo explícito.