QUEM NÃO ASSISTIU: Confira aqui principais pontos da entrevista de Lula a Globo News que "bombou" no País

QUEM NÃO ASSISTIU: Confira aqui principais pontos da entrevista de Lula a Globo News que
Foto:  Reprodução da Globo News Redação Em entrevista que repercutiu intensamente nos meios políticos do País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quarta-feira (18), que é contrário a uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as invasões em Brasília. "Uma comissão de inquérito pode não ajudar e pode criar uma confusão tremenda. Nós não precisamos disso agora (...) você sabe como [a CPI] começa e não sabe como ela termina", disse Lula em entrevista à jornalista Natuza Nery, da Globo News. Confira, abaixo, outros assuntos relevantes focados pelo Presidente da República. Lula também deu novas impressões sobre o 8 de janeiro, quando ocorreu invasões e depredações nos prédios dos Três Poderes. “Eu fiquei com a impressão que era o começo de um golpe de Estado”, e que “o pessoal estava acatando ordem e orientação que o ex-presidente Bolsonaro deu.  'Quem quiser fazer política, tira a farda', diz Lula "Se os militares quiserem fazer política, eles podem tirar a farda e entrar em qualquer partido. Mas o indivíduo em carreira de Estado não pode ser tropa do Lula, nem do Bolsonaro, porque é isso que diz a lei (...) enquanto tiver nas Forças Armadas, na AGU, no MP, não se pode fazer política”, diz Lula ainda falou sobre a reunião que deve acontecer até sexta-feira (20) com o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha para discutir o fortalecimento da indústria de defesa. "Eu estou chamando os comandantes para começar a discutir o fortalecimento da indústria de defesa neste país. O Brasil tem uma fronteira marítima e terrestre extensa que precisa estar preparada para defesa do povo brasileiro em eventual ataque externo", disse. Sobre o ministro da Defesa, Lula afirmou que Múcio é seu amigo e uma pessoa que confia. "Ele tenta evitar qualquer conflito e tem gente que não gosta dessa postura". O desgaste do nome de Múcio no entorno presidencial ocorreu após manifestantes radicais terem vandalizado as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Grupo internacional pelo 'progressismo democrático' “Quero conversar com o Joe Biden sobre a democracia lá e a democracia aqui (…) vou receber o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, porque esse movimento de extrema-direita é um fenômeno internacional. Por isso, vou propor uma unidade do progressismo democrático pelo mundo para não permitir o ressurgimento do fascismo", afirmou Lula na entrevista.  O presidente irá a Washington, no dia 10 de fevereiro, se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Sobre as depredações e invasões no Distrito Federal, Lula disse:  “Eu fiquei com a impressão que era o começo de um golpe de Estado”, e que “o pessoal estava acatando ordem e orientação que o ex-presidente Bolsonaro deu".