Para se ter ideia da importância da visita em breve do premier alemão ao Brasil, liderando uma comitiva de expoentes do empresariado e investidores de seu país,  basta saber que ele comanda a terceira maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. A visita, programada para o próximo dia 30, sinaliza que o Brasil, sob o comando do presidente Lula voltou a protagonizar junto às nações ricas e desenvolvidas do planeta. Na gestão presidencial brasileira anterior, derrotada nas urnas, o governo do Brasil se alinhava à extrema-direita e ao fascismo, se isolando das grandes democracias. Sem virar as costas para as nações vizinhas do Brasil, Lula segue, neste domingo (22), para a Argentina, dando inicio na sua agenda de compromissos internacionais, nos quais está programado, ainda neste semestre, um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e lideranças daquele país. O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, virá ao Brasil no próximo dia 30 de janeiro para se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi confirmada pelo embaixador da Alemanha no Brasil, Heiko Thoms.  "Scholz e a delegação de representantes do setor econômico da Alemanha se reunirão com o presidente Lula e outros representantes do governo", escreveu Thoms, em sua conta no Twitter. Segundo ele, a visita é sinal de fortalecimento da cooperação entre o Brasil e a Alemanha. Agenda com vizinhos Lula vai à Argentina neste domingo em primeira viagem ao exterior após posse. O Presidente deve participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja neste domingo (22) para a Argentina. Será sua primeira viagem internacional desde que tomou posse no dia 1º de janeiro. O embarque deve ocorrer às 18h. Lula será acompanhado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele participará da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), um dos principais blocos de debates políticos da região. O encontro acontece na capital argentina na terça-feira (24). Criado no final do segundo mandato de Lula, a Celac é formada por 33 países e tem o objetivo de fomentar a cooperação para o desenvolvimento e a concertação política. O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro suspendeu sua participação no bloco em janeiro de 2020. Lula quer priorizar a reaproximação com lideranças estrangeiras durante o primeiro ano de governo, algo que já vem fazendo desde que venceu as eleições no fim de outubro passado. Desde então, o presidente viajou para o Egito, para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), e para Portugal.