BRASIL HOJE: Grandes geradores de empregos e renda repudiam ataques bolsonaristas, reforçam diálogo com Lula e dizem que o País vive “grande momento para se investir”

 BRASIL HOJE: Grandes geradores de empregos e renda repudiam ataques bolsonaristas, reforçam diálogo com Lula e dizem que o País vive “grande momento para se investir” eco
 Redação Empresários do porte do presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco Cappi destacaram a importância da democracia para gerar um ambiente de desenvolvimento econômico e social, durante evento neste sábado, 4, em Lisboa. Participaram do Lide Brazil Conference, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais, nomes como Abílio Diniz, acionista de referência do Grupo Carrefour; o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney; a presidente do Conselho do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; entre outros. A defesa das instituições democráticas e o repúdio aos ataques de grupos radicais de bolsonaristas do dia 8 de janeiro em Brasília foram temas recorrentes nas falas. Diniz afirmou que o País precisa de estabilidade no governo para atrair investimentos privados estrangeiros. Um dos objetivos do evento é aproximar empresários brasileiros e portugueses. "O investidor pede duas coisas: segurança política e segurança jurídica". Diniz criticou a gestão federal passada, comandada por Jair Bolsonaro (PL) por, segundo ele, ter promovido pouco investimento no País. Sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ele disse a jornalistas que não se aprofundaria em comentários pelo fato de o petista ter sido empossado há pouco mais de 30 dias. O presidente da Febrabran, Isaac Sidney, lembrou que a federação assinou um manifesto em defesa da democracia no ano passado e que, após a eleição, reconheceu rapidamente a vitória de Lula. "Banco não precisa de juro alto para ter lucro. Os juros têm de cair também, mas é preciso uma agenda para baratear o crédito", disse. Sidney também afirmou que a federação "não hesitou" em abrir diálogo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e já colocou os bancos "à disposição" do petista. Luiza Helena Trajano destacou a pobreza e a desigualdade social no País e afirmou que, sem investimentos na área social, não há desenvolvimento. Ela citou dados sobre a pobreza no Brasil, mencionando, por exemplo, que muitas famílias não têm acesso a eletrodomésticos, uma das principais categorias de sua rede de varejo. "A responsabilidade social é de todos nós, não apenas dos políticos", disse a empresária.  Brasil tem bônus do setor financeiro, agronegócio e da democracia, diz Trabuco O presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco Cappi, afirmou que o Brasil é um País competitivo, que tem vários "bônus" relacionados especialmente à atuação do setor privado e de viver em plena democracia. "Além disso, o governo atual estabelece a valorização da sustentabilidade da ecologia, o que é fundamental para termos uma diplomacia ambiental para valorizar aspectos tão importantes que o mundo requer." Trabuco destacou que o Brasil além de ser um grande produtor de alimentos que são vendidos para o exterior, na prática é um importante exportador de água. "Para produzir 1 quilo de carne são necessários 15 mil litros de água. Para 1 quilo de arroz é preciso 3 mil litros de água", disse. "Quando somos uma potência do agronegócio, estamos exportando água, o que o Brasil tem essa possibilidade pelo seu regime de chuvas, a matriz energética de ser extremamente sustentável." "Somos o melhor direcionador de investimentos. Um porto seguro, com estabilidades jurídicas e potencialidade do mercado interno." (Com Agência Estado)