ENQUANTO "POEIRA NÃO BAIXA": Após escândalo das joias de R$ 16,5milhões, aliados recomendam a Bolsonaro estender período nos EUA

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Redação com informações da CNN Alinhado de primeira hora do ex-presidente, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) disse que o retorno de Bolsonaro deverá ficar para o final de abril, “em um momento mais tranquilo” Pressionado a se explicar sobre a polêmica das joias retidas pela Receita Federal, sob a suspeita de que seriam para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo aconselhado a permanecer por mais tempo nos Estados Unidos Ciro Nogueira (PP-PI) disse que o retorno de Bolsonaro deverá ficar para o final de abril, “em um momento mais tranquilo”. Nas atuais circunstâncias, a presença do ex-presidente da Repúbica colocaria-o numa posição incômoda de defensiva. para explicar um caso que não é fácil de ser explicado, considerando o alto valor do presente - o que tem levado muita gente a questionar se os diamantes não seriam algum tipo de propina ou lavagem de dinheiro. A riqueza embutida nas joias ultrapassa em muito o de uma simples lembrança protocolar dada a um chefe de Estado. Inicialmente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, havia comunicado, pelas redes sociais, que Bolsonaro retornaria no próximo dia 15. Mas aliados do ex-presidente acreditam que é preciso aguardar a poeira baixar para evitar que uma escalada da polêmica em torno das dúvidas que pairam sobre a razão e o destino de joias ofertadas ao clã pelo reino da Arábia Saudita. A Polícia Federal ouviu, nesta segunda-feira (7), o primeiro envolvido no caso das joias. Segundo interlocutores, um assessor da comitiva do governo na viagem. A PF considera o relato “relevante”, mas ainda colherá depoimentos do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e do assessor que carregou a mochila com os itens. Ainda não há prazo para ouvir Michelle e Jair Bolsonaro.