Os números são da Operação Libertação, que visa expulsar garimpeiros de reserva indígena e completou um mês de atuação na última sexta (10)No primeiro mês da força-tarefa montada para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, órgãos de segurança e fiscalização do governo federal inutilizaram ou apreenderam 27 toneladas de cassiterita, 11,4 mil litros de combustíveis, 84 balsas e embarcações, duas aeronaves, 200 acampamentos, 172 motores e geradores de energia, além de equipamentos como maquinários para extração de minérios, motosserra, mercúrio, modens de internet via satélite, celulares, uma tonelada de alimentos e armas e munições. Os números são da Operação Libertação, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ibama, Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, Funai e Polícia Rodoviária Federal (PRF), completou um mês de atuação na última sexta-feira (10). PF já conseguiu o bloqueio de R$ 65 milhões de financiadores dos garimpos Paralelamente às ações ostensivas na reserva Yanomami, foram deflagradas pela Superintendência Regional da PF em Roraima, as operações Nau dos Quintos, Avis Aurea e BAL, além de tramitarem mais de 40 procedimentos investigativos relacionados ao garimpo ilegal na região, que já resultaram no bloqueio judicial de R$ 65 milhões. “Estamos atentos às expectativas que a sociedade brasileira e o mundo têm em relação aos temas relacionados à Amazônia e ao meio ambiente de maneira geral, e atuaremos de forma a garantir os direitos das populações afetadas, enfrentando a criminalidade organizada com o objetivo de alcançarmos todos os elos da cadeia criminosa da mineração ilegal”, disse o diretor de Meio Ambiente e Amazônia da PF, Humberto Freire. 10 de fevereiro Policiais federais desembarcam em território Yanomami para combater garimpo ilegalYanomami: PF envia agentes para base atacada e ainda sob a mira de garimpeiros 24 de fevereiro Criminosos armados furaram o bloqueio montado no rio Uraricoera e atiraram contra agentes do Ibama que haviam abordado uma das embarcações. PF encontra queimada e vazia aldeia onde menina indígena teria sido assassinada 29 de abril Policiais encontraram cenário de destruição na aldeia onde uma menina yanomami de 12 anos teria morrido após ser estuprada por garimpeiros que exploram ilegalmente a regiãoPF prende garimpeiro condenado por massacre de yanomamis ocorrido em 1993 6 de maio Sobreviventes do Massacre de Haximu: Primeiro a ser reconhecido como genocídio pela Justiça brasileira, ele resultou na morte de 12 indígenas, incluindo mulheres, idosos e crianças As ações de planejamento e coordenação estão sendo realizadas no Centro de Comando e Controle da Operação Libertação, estruturado na Superintendência Regional da PF em Roraima, para permitir a atuação e a tomada de decisões, de maneira integrada, dos órgãos envolvidos na ação.