COMPARE O PERFIL DA CADA QUAL: Mulher que representa cultura brasileira é atacada pela xenofobia odiosa e fascista de pastor. Saiba quem é quem

COMPARE O PERFIL DA CADA QUAL:  Mulher que representa cultura brasileira é atacada pela xenofobia odiosa e fascista de pastor. Saiba quem é quem
A ministra em questão é Margareth Menezes,  uma das maiores cantoras do Brasil , além de referência da cultura popular, que foi desrespeitada pelo deputado federal Marco Feliciano e que se diz pastor evangélico e é conhecido como seguidor fanático do movimento bolsonarista. Grupo político que, via de regra, vem pregando o retrocesso no País em várias áreas, notadamente no setor cultural, negando também valores democráticos como o respeito às instituições, insuflando atos golpistas e violentos como as depredações ocorridas recentemente em Brasíiia.  Aos 60 anos de idade bem vividos, Margareth Menezes da Purificação Costa é uma cantora, compositora e continua produzindo arte e cultura que enternecem e alimentam o espírito de brasilidade do povo. Propagam paz, amor e beleza.  Em 2023 se tornou ministra da Cultura do Brasil no governo Lula. Em oposição a ela: o que produz o pastor que a ataca covardemente?, a não ser falas e opiniões segregacionistas que destilam sentimentos fascistas de extrema-direita que se contrapõem à pluralidade de ideias que consiste a essência do que seja Democracia. Este é o perfil de Feliciano em seu obscurantismo ideológico e pseudamente cristão. Já Margareth é ganhadora de dois troféus Caymmi, dois troféus Imprensa, quatro troféus Dodô e Osmar, além de ter sido indicada para o GRAMMY Awards e GRAMMY Latino. Entenda o caso A primeira reunião da Comissão de Cultura da Câmara, colegiado lotado de deputados da oposição, a ministra da Cultura do governo petista, Margareth Menezes, virou alvo. Após votação para definir o presidente da comissão, o deputado Marco Feliciano (PL-SP) debochou do gênero da ministra. "Eu quero saber o que ela é. Eu sei que é uma mulher. Eu não sei se pode ser chamada de mulher ou não", disse. Feliciano não sabia se a pasta seria uma secretaria ou um ministério ou se quem ocupava era um ministro ou uma ministra. Coube à deputada baiana Lídice da Mata (PSB-BA) falar que era Margareth Menezes. "A ministra tem nome. Margareth Menezes e estou aqui para defendê-la", afirmou Lídice, o que levou Feliciano a fazer a provocação, que gerou um bate-boca. "Seu presidente, nós não vamos aceitar esse tipo de colocação. Nós não podemos aceitar", disse. O presidente eleito da comissão, Marcelo Queiroz (PP-RJ) ainda riu e pediu a moderação enquanto ria. "Eu quero que ele garanta respeitar a ministra Margareth Menezes, só isso que peço", adicionou Lídice. Feliciano então disse não conhecer Margareth, uma das principais cantoras do Brasil, e que "por respeito", perguntou como ela se identifica. Trata-se de uma ironia: em diversas publicações nas redes sociais, o pastor se diz contrário à causa trans, e à ideologia de gênero, a quem ele já chamou de "maldita" nas redes sociais  Pouco antes, o vídeo da sessão deixou vazar o comentário de um dos deputados ao microfone fazendo referência à linguagem neutra e dizendo que Margareth seria "ministre". Há uma semana Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a tribuna da Câmara para fazer uma pregação contra o feminismo e disse ser a "deputada Nikole". Parlamentares o acusaram de transfobia e pedem a cassação do mandato. O episódio levou uma das duas deputadas trans que exercem mandato inédito na Câmara, Erika Hilton, a pedir ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para incluir Nikolas no inquérito das milícias digitais. A bancada do PSOL na Câmara entrou com notícia-crime no Supremo contra o deputado bolsonarista. Erika também levantou um abaixo-assinado para cassar o mandato do parlamentar. Deputados bolsonaristas usaram a sessão da Comissão de Cultura para fazer um enfrentamento do governo. Feliciano mencionou o nome da ministra porque pretende convocá-la para dizer como serão usados os R$ 10 bilhões que o ministério terá de recurso. Outros três bolsonaristas discursaram — um deles, o ex-secretário da Cultura no governo Bolsonaro Mario Frias — contra a "hegemonia da esquerda" no setor e que é preciso acabar com o "monopólio". "A gente tem que acabar com o monopólio do governo federal que cultura é só musica funk. O incentivo é só àquilo de uma cultura que é destrutiva moral. O governo federal investe em todo tipo de cultura que destrói a moral", disse o deputado Abilio Brunini (PL-MT). Ele ainda fez a defesa da cultura cristã e sacra. "Quanto se gastam em shows da Ludmilla, por exemplo, mas você nunca vai ver o governo federal gastando R$ 5 milhões num evento para promover músicas que adoram, servem a Deus. A base do nosso País é a cultura cristã."