Rondonópolis vive impacto de ter várias frentes de serviços e obras sendo tocadas que estão mudando a fisionomia da cidade
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19/01/2018 - 06:03
esgotos
Redação
Quem chega pela primeira vez em Rondonópolis o primeiro impacto que tem é de que a cidade se transformou repentinamente em uma imensa frente de obras e serviços públicos sendo tocados simultaneamente. Fato que dá, forçosamente, um tom progressista e infla o espírito cívico de parcelas, cada vez maiores, da população local, conhecida pelo orgulho de residir ali. Por onde quer que se ande, do centro aos bairros, essa é a primeira impressão que o visitante tem da principal cidade do interior de MT e um dos principais polos do agronegócios do país, mas que é administrada por um gestor, o prefeito José Carlos do Pátio, do Solidariedade, vindo das bases populares e dos movimentos sociais e comunitários. E que em sua trajetoria política, de mais de 30 anos, vem sofrendo enfrentamento acirrado de parte significativa de expoentes do agronegócios (se bem, que hoje em menor escala quanto a oposição sistemática a Zé do Pátio, até pelas derrotas locais nas urnas na disputa com o líder popular), e que mesmo assim, entre os questionamentos que fazem ao prefeito, que acusam de ser “centralizador” nas decisões, acabam reconhecendo o seu devotamento ao trabalho, de homem que dorme tarde e levanta bem cedo, se dedicando diuturnamente às tarefas político-administrativa de gerenciar o município. “Não cansa nunca”!, afirmou um desses divergentes de Pátio, em rápido contato com a reportagem do Página Única.Talvez, em função disso, a cidade está repleta de máquinas, equipamentos e trabalhadores abrindo redes de esgotos, paralelamente à expansão dos serviços de distribuição de água tratada, abertura de novas ruas e canalizações que cortam a área urbana de ponta a ponta. E a meta é fazer da cidade, ainda no decurso da atual administração, a primeira de Mato Grosso a ter 100% de sua população urbana atendida por serviços de saneamento e de redes de água – o que não é tarefa fácil para uma comunidade em permanente crescimento.Enquanto continuam acelerados os chamados serviços que ficam encobertos, porque estão soterrados, como as tubulações por onde escoam os esgotos ou os tubos que levam água aos domicílios, o centro da cidade vem recebendo nova malha de pavimentação, com camadas grossas de asfalto que, mesmo a pessoa não sendo expert em engenharia, percebe que não se trata de um simples recapeamento, mas de um novo asfaltamento das largas ruas e avenidas centrais.
Em áreas mais nervrálgicas, como saúde e educação, o esforço para melhorar a qualidade na oferta desses serviços ainda não fazem de Rondonópolis um "paraiso" comparado à situação de caos, especialmente na saúde, verificada na maioria das cidades mato-grossenses e também de outros Estados, mas já dá para perceber diferença no atendimento, a exemplo do empenho da prefeitura para zerar antigas filas de pessoas à espera de cirurgias e procedimentos mais complexos.