Carlinhos Bezerra tem nova tentativa de suspensão de pensão negada pela Justiça de Mato Grosso
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15/01/2025 - 20:34
O empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra, conhecido como “Carlinhos Bezerra”, teve mais uma tentativa de suspender a obrigação de pagar pensão à mãe e ao irmão de sua ex-esposa, Thays Machado, negada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) . A decisão foi proferida pela desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, vice-presidente do tribunal.
De acordo com a magistrada, o recurso apresentado por Carlinhos perdeu validade devido à conclusão do processo principal com uma sentença definitiva. “Assim, verifica-se a perda superveniente do objeto do presente recurso, uma vez que houve sentença com resolução do mérito na Ação de Indenização por Danos Morais cc Pedido de Tutela da Evidência cc Pedido de Alimentos Provisórios e Pensão Vitalícia”, apontou a desembargadora .
Em outubro de 2024, Carlinhos já havia feito outro pedido negado pela Justiça, no qual buscava se eximir do pagamento de uma pensão de R$ 4.400. O valor é destinado à mãe de sua ex-esposa, Denise Jorge Machado, de 71 anos, e ao irmão dela, Thyago Jorge Machado. Na ocasião, você alegou dificuldades financeiras decorrentes de sua prisão domiciliar e condição de saúde, mas não conseguiu comprovar incapacidade econômica.
Lembre-se do caso
Carlinhos Bezerra é réu confesso no assassinato de Thays Machado e do namorado dela, William Moreno. O crime ocorreu em janeiro de 2023, em frente ao edifício Solar Monet, em Cuiabá. Segundo as investigações, Carlinhos atirou contra as vítimas dentro de seu veículo. Antes do crime, Thays havia registrado boletins de ocorrência relatando ameaças feitas pelo empresário, incluindo uma intimidação no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Ainda em 2023, Carlinhos foi denunciado pelo Ministério Público por feminicídio atualizado contra Thays e homicídio qualificado contra William Moreno. A denúncia foi aceita pela Justiça em fevereiro do mesmo ano, e ele foi julgado pelo Tribunal do Júri, ainda sem data marcada.
O caso, marcado pela brutalidade e motivado pela violência de gênero, reforça debates sobre a necessidade de punições severas para crimes passionais e a proteção efetiva de mulheres ameaçadas por parceiros ou ex-parceiros.