CPI para investigar denúncias de desvios do Fethab e Fundeb já apresenta “fissuras”, mesmo sem começar a funcionar

CPI para investigar denúncias de desvios do Fethab e Fundeb já apresenta “fissuras”, mesmo sem começar a funcionar assembleia
Redação   Mesmo sem ter sido ainda instalada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI dos Fundos) instaurada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) já é alvo de “fissuras” e apresenta duas baixas entre os parlamentares indicados para compô-la. Conforme já foi amplamente noticiado, a primeira recusa foi da deputada Janaina Riva (MDB) e a mais recente é do deputado Dr. Leonardo que é filiado ao PSD, partido que integra a base governista.A desistência de Janaina ocorreu ainda na fase preliminar, quando seu nome foi anunciado pelo presidente da Mesa Diretora da AL, Eduardo Botelho, encarregado de fazer as indicações, para fazer parte das investigações parlamentares sobre denúncias de supostos desvios, pelo Governo do Estado, de verbas dos fundos Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) e do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). A suspeita é de que teriam sido retirados recursos destinados aos municípios. O que é negado pelo Executivo, embora o Palácio Paiaguás venha alegando que defende a abertura da Comissão Parlamentar de Inquerito, cujo requerimento foi assinado por 15 deputados – a maioria da base de sustentação do governador Pedro Taques (PSDB). Entre esses requerentes está o próprio líder do Governo do Estado, o deputado Dilmar Dalbosco (DEM).Na ocasião, a deputada emedebista, líder da oposição no Parlaemnto estadual. Saiu “atirando” que não participaria de uma CPI que, segundo ela, teria uma conclusão “ficticia” porque não iria aprofundar nas apurações.Já o Dr.  Leonardo renunciou sua participação na Comissão quando seu nome já estava incluido na relação dos integrantes da CPI como membro titular.Para o deputado os esclarecimentos referentes aos alegados desvios de finalidade dos fundos poderiam ser obtidos através da convocação de secretários de Estados. Dr. Leonardo alega que esse procedimento sairia mais barato para os cofres do Poder Legislativo, tendo em vista que os custos estimados com o funcionamento da CPI podem chegar a R$ 1 milhão ou até mais.Outra preocupação do parlamentar, que é da região de Cáceres e cumpre seu primeiro mandato, é a de que, por se tratar de ano eleitoral, a comissão vire alvo de exploração política, o que só atrapalharia a condução do trabalhos investigativos.   COMPOSIÇÃO   Sob a presidência de Mauro Savi e tendo como relator o deputado Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD). Já na vice-presidência ficou Adriano Silva, o Professor Adriano (PSB) enquanto Allan Kardec (PT) será o subrelator. E o deputado Guilherme Maluf (PSDB) que ntrou no lugar do Dr. Lonardo. Como membros suplentes ficaram Dilmar Dal Bosco (DEM), Janaina Riva (MDB), Romoaldo Júnior (MDB) e Wagner Ramos (PSD).