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“Saudosistas do atraso” criticam Mauro Mendes por tirar entulho do VLT, mas eles são minoria
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22/12/2020 - 18:21
vlt
Redação
Agiu corretamente o governador Mauro Mendes ao optar por liquidar com o trambolho que se transformou o VLT. Ao contrário de ser criticado pela decisão corajosa, conforme vem ecoando algumas vozes motivadas, mais por questões político-partidárias que pelo bom senso, Mendes merece apoio por ter agido.
O que não dá para concordar ou defender é ficar postergando, como vinha ocorrendo até então, uma decisão conclusiva para colocar fim no estorvo e desperdício de dinheiro público (com vagões e trilhos enferrujando, sem nenhuma utilidade) que se tornou o que era para ser um modal sobre trilhos, o VLT, ligando setores de Cuiabá ao aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, e cujos escombros e vias entulhadas virou motivo de vergonha nacional para Mato Grosso.
Herança de um passado que o Estado espera já haver superado, os custos elevados para conclusão da obra e as estimativas altas para o preço da tarifa desse meio de transportes, apontavam no sentido da inviabilidade econômica do projeto, que jamais deveria ter saído do papel se não fora a insensibilidade daqueles em que faltaram espírito público e se aproveitaram da obra para promover o saque no dinheiro que era para ser usado na execução do VLT e acabou abastecendo muitos paletós.
Ainda bem que a iniciativa de remover o entulho do projeto inacabado de modal não recebe apenas ataques de uns poucos saudosistas da era de desmandos que permeava no Estado, mas, do lado bom e positivo da sociedade, tem o apoio e respaldo de uma maioria de pessoas que não defendem o atraso político e administrativo.
Uma dessas vozes que saiu em defesa da medida de encerrar com a triste “novela” do VLT é a do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, que afirmou nesta terça-feira (22) que o Governo de Mato Grosso tomou uma decisão bastante acertada ao substituir a execução das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pela implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). “Quero declarar meu total apoio à decisão da troca do VLT pelo BRT. O Governo do Estado acertou fortemente em fazer uma nova proposta mais moderna, mais adequada e que vai trazer maior conforto ao usuário do transporte coletivo, sem que isso traga custos maiores à sociedade”, afirmou.
Ele destacou as vantagens da decisão, como menor impacto de poluição tanto atmosférica, como sonora, uma vez que o modal será 100% elétrico. Além de que o projeto poderá ser expandido para outras regiões com maior facilidade, o que não ocorria em relação ao VLT, um modal mais engessado em caso de alterações à execução original. “Outra vantagem, e aqui quero lembrar a todos os empresários, é que o vale-transporte é um custo importante em nossa composição de preços e a proposta apresentada terá tarifa muito menor do que seria a tarifa do VLT, como está bem colocado nos estudos técnicos”, pontuou o presidente da Fiemt.
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Para ele, o novo projeto foi bem pensado no sentido de economicidade aos cofres públicos, já que o custo da implantação do BRT chega a ser R$ 330 milhões menor que para a conclusão do VLT. De acordo com o estudo técnico elaborado pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, para a conclusão do BRT são necessários 24 meses e R$ 430 milhões, já para o VLT, o custo seria de R$ 763 milhões e 48 meses para ser finalizado.
“Quero dar meus parabéns à equipe técnica do Governo do Estado pelo estudo muito bem feito e pela coragem de propor algo diferente, moderno e que vai entregar uma solução muito mais rápida à mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande”, finalizou Gustavo Oliveira.
ESTUDOS TÉCNICOS
Os relatórios concluíram ainda que o BRT terá mais vantagens à mobilidade da população cuiabana e várzea-grandense em razão da flexibilidade do modal, “pois consegue atingir regiões mais adensadas e mais distantes, bem como permite o seu prolongamento no futuro”.
“Além disso, permite também que um ônibus saia de um bairro, entre no corredor exclusivo e, sem qualquer integração, siga a outro bairro distante do corredor estrutural, garantindo conforto e agilidade para o usuário”.
Conforme os estudos, o traçado do VLT é inflexível, já que as zonas com maior atração de viagens estão há mais de 400 metros dos eixos, “especialmente as áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande”.
Outro ponto destacado pela comissão foi o valor da tarifa, que ficou orçada em R$ 5,28, montante muito superior ao do transporte coletivo praticado na Baixada Cuiabana, que é de R$ 4,10.
Já na hipótese de instalação do BRT, a tarifa ficaria na faixa de R$ 3,04, “impactando decisivamente no custo operacional do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande
FIM DO PESADELOEmpresários citam tarifa mais barata e elogiam troca do VLT pelo BRTAlém de menor custeio, obras ficarão R$ 330 milhões mais baratasDa Redaçãobrt.jpg
O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, afirmou nesta terça-feira (22.12) que o Governo de Mato Grosso tomou uma decisão bastante acertada ao substituir a execução das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pela implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). “Quero declarar meu total apoio à decisão da troca do VLT pelo BRT. O Governo do Estado acertou fortemente em fazer uma nova proposta mais moderna, mais adequada e que vai trazer maior conforto ao usuário do transporte coletivo, sem que isso traga custos maiores à sociedade”, afirmou.
Ele destacou as vantagens da decisão, como menor impacto de poluição tanto atmosférica, como sonora, uma vez que o modal será 100% elétrico. Além de que o projeto poderá ser expandido para outras regiões com maior facilidade, o que não ocorria em relação ao VLT, um modal mais engessado em caso de alterações à execução original. “Outra vantagem, e aqui quero lembrar a todos os empresários, é que o vale-transporte é um custo importante em nossa composição de preços e a proposta apresentada terá tarifa muito menor do que seria a tarifa do VLT, como está bem colocado nos estudos técnicos”, pontuou o presidente da Fiemt.
Para ele, o novo projeto foi bem pensado no sentido de economicidade aos cofres públicos, já que o custo da implantação do BRT chega a ser R$ 330 milhões menor que para a conclusão do VLT. De acordo com o estudo técnico elaborado pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, para a conclusão do BRT são necessários 24 meses e R$ 430 milhões, já para o VLT, o custo seria de R$ 763 milhões e 48 meses para ser finalizado.
“Quero dar meus parabéns à equipe técnica do Governo do Estado pelo estudo muito bem feito e pela coragem de propor algo diferente, moderno e que vai entregar uma solução muito mais rápida à mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande”, finalizou Gustavo Oliveira.
ESTUDOS TÉCNICOS
Os relatórios concluíram ainda que o BRT terá mais vantagens à mobilidade da população cuiabana e várzea-grandense em razão da flexibilidade do modal, “pois consegue atingir regiões mais adensadas e mais distantes, bem como permite o seu prolongamento no futuro”.
“Além disso, permite também que um ônibus saia de um bairro, entre no corredor exclusivo e, sem qualquer integração, siga a outro bairro distante do corredor estrutural, garantindo conforto e agilidade para o usuário”.
Conforme os estudos, o traçado do VLT é inflexível, já que as zonas com maior atração de viagens estão há mais de 400 metros dos eixos, “especialmente as áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande”.
Outro ponto destacado pela comissão foi o valor da tarifa, que ficou orçada em R$ 5,28, montante muito superior ao do transporte coletivo praticado na Baixada Cuiabana, que é de R$ 4,10.
Já na hipótese de instalação do BRT, a tarifa ficaria na faixa de R$ 3,04, “impactando decisivamente no custo operacional do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande”.