“Saudosistas do atraso” criticam Mauro Mendes por tirar entulho do VLT, mas eles são minoria

“Saudosistas do atraso” criticam Mauro Mendes por tirar entulho do VLT, mas eles são minoria vlt
Redação Agiu corretamente o governador Mauro Mendes ao optar por liquidar com o trambolho que se transformou o VLT. Ao contrário de ser criticado pela decisão corajosa, conforme vem ecoando algumas vozes motivadas, mais por questões político-partidárias que pelo bom senso, Mendes merece apoio por ter agido. O que não dá para concordar ou defender é ficar postergando, como vinha ocorrendo até então, uma decisão conclusiva para colocar fim no estorvo e desperdício de dinheiro público (com vagões e trilhos enferrujando, sem nenhuma utilidade) que se tornou o que era para ser um modal sobre trilhos, o VLT, ligando setores de Cuiabá ao aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, e cujos escombros e vias entulhadas virou motivo de vergonha nacional para Mato Grosso. Herança de um passado que o Estado espera já haver superado, os custos elevados para conclusão da obra e as estimativas altas para o preço da tarifa desse meio de transportes, apontavam no sentido da inviabilidade econômica do projeto, que jamais deveria ter saído do papel se não fora a insensibilidade daqueles em que faltaram espírito público e se aproveitaram da obra para promover o saque no dinheiro que era para ser usado na execução do VLT e acabou abastecendo muitos paletós. Ainda bem que a iniciativa de remover o entulho do projeto inacabado de modal não recebe apenas ataques de uns poucos saudosistas da era de desmandos que permeava no Estado, mas, do lado bom e positivo da sociedade, tem o apoio e respaldo de uma maioria de pessoas que não defendem o atraso político e administrativo. Uma dessas vozes que saiu em defesa da medida de encerrar com a triste “novela” do VLT é a do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, que afirmou nesta terça-feira (22) que o Governo de Mato Grosso tomou uma decisão bastante acertada ao substituir a execução das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pela implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). “Quero declarar meu total apoio à decisão da troca do VLT pelo BRT. O Governo do Estado acertou fortemente em fazer uma nova proposta mais moderna, mais adequada e que vai trazer maior conforto ao usuário do transporte coletivo, sem que isso traga custos maiores à sociedade”, afirmou. Ele destacou as vantagens da decisão, como menor impacto de poluição tanto atmosférica, como sonora, uma vez que o modal será 100% elétrico. Além de que o projeto poderá ser expandido para outras regiões com maior facilidade, o que não ocorria em relação ao VLT, um modal mais engessado em caso de alterações à execução original. “Outra vantagem, e aqui quero lembrar a todos os empresários, é que o vale-transporte é um custo importante em nossa composição de preços e a proposta apresentada terá tarifa muito menor do que seria a tarifa do VLT, como está bem colocado nos estudos técnicos”, pontuou o presidente da Fiemt. PUBLICIDADE Para ele, o novo projeto foi bem pensado no sentido de economicidade aos cofres públicos, já que o custo da implantação do BRT chega a ser R$ 330 milhões menor que para a conclusão do VLT. De acordo com o estudo técnico elaborado pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, para a conclusão do BRT são necessários 24 meses e R$ 430 milhões, já para o VLT, o custo seria de R$ 763 milhões e 48 meses para ser finalizado. “Quero dar meus parabéns à equipe técnica do Governo do Estado pelo estudo muito bem feito e pela coragem de propor algo diferente, moderno e que vai entregar uma solução muito mais rápida à mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande”, finalizou Gustavo Oliveira. ESTUDOS TÉCNICOS Os relatórios concluíram ainda que o BRT terá mais vantagens à mobilidade da população cuiabana e várzea-grandense em razão da flexibilidade do modal, “pois consegue atingir regiões mais adensadas e mais distantes, bem como permite o seu prolongamento no futuro”. “Além disso, permite também que um ônibus saia de um bairro, entre no corredor exclusivo e, sem qualquer integração, siga a outro bairro distante do corredor estrutural, garantindo conforto e agilidade para o usuário”. Conforme os estudos, o traçado do VLT é inflexível, já que as zonas com maior atração de viagens estão há mais de 400 metros dos eixos, “especialmente as áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande”. Outro ponto destacado pela comissão foi o valor da tarifa, que ficou orçada em R$ 5,28, montante muito superior ao do transporte coletivo praticado na Baixada Cuiabana, que é de R$ 4,10. Já na hipótese de instalação do BRT, a tarifa ficaria na faixa de R$ 3,04, “impactando decisivamente no custo operacional do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande FIM DO PESADELOEmpresários citam tarifa mais barata e elogiam troca do VLT pelo BRTAlém de menor custeio, obras ficarão R$ 330 milhões mais baratasDa Redaçãobrt.jpg O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, afirmou nesta terça-feira (22.12) que o Governo de Mato Grosso tomou uma decisão bastante acertada ao substituir a execução das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pela implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). “Quero declarar meu total apoio à decisão da troca do VLT pelo BRT. O Governo do Estado acertou fortemente em fazer uma nova proposta mais moderna, mais adequada e que vai trazer maior conforto ao usuário do transporte coletivo, sem que isso traga custos maiores à sociedade”, afirmou. Ele destacou as vantagens da decisão, como menor impacto de poluição tanto atmosférica, como sonora, uma vez que o modal será 100% elétrico. Além de que o projeto poderá ser expandido para outras regiões com maior facilidade, o que não ocorria em relação ao VLT, um modal mais engessado em caso de alterações à execução original. “Outra vantagem, e aqui quero lembrar a todos os empresários, é que o vale-transporte é um custo importante em nossa composição de preços e a proposta apresentada terá tarifa muito menor do que seria a tarifa do VLT, como está bem colocado nos estudos técnicos”, pontuou o presidente da Fiemt. Para ele, o novo projeto foi bem pensado no sentido de economicidade aos cofres públicos, já que o custo da implantação do BRT chega a ser R$ 330 milhões menor que para a conclusão do VLT. De acordo com o estudo técnico elaborado pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, para a conclusão do BRT são necessários 24 meses e R$ 430 milhões, já para o VLT, o custo seria de R$ 763 milhões e 48 meses para ser finalizado. “Quero dar meus parabéns à equipe técnica do Governo do Estado pelo estudo muito bem feito e pela coragem de propor algo diferente, moderno e que vai entregar uma solução muito mais rápida à mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande”, finalizou Gustavo Oliveira. ESTUDOS TÉCNICOS Os relatórios concluíram ainda que o BRT terá mais vantagens à mobilidade da população cuiabana e várzea-grandense em razão da flexibilidade do modal, “pois consegue atingir regiões mais adensadas e mais distantes, bem como permite o seu prolongamento no futuro”. “Além disso, permite também que um ônibus saia de um bairro, entre no corredor exclusivo e, sem qualquer integração, siga a outro bairro distante do corredor estrutural, garantindo conforto e agilidade para o usuário”. Conforme os estudos, o traçado do VLT é inflexível, já que as zonas com maior atração de viagens estão há mais de 400 metros dos eixos, “especialmente as áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande”. Outro ponto destacado pela comissão foi o valor da tarifa, que ficou orçada em R$ 5,28, montante muito superior ao do transporte coletivo praticado na Baixada Cuiabana, que é de R$ 4,10. Já na hipótese de instalação do BRT, a tarifa ficaria na faixa de R$ 3,04, “impactando decisivamente no custo operacional do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande”.