Agora com o modal na "moda", Emanuel Pinheiro renova arsenal para espichar briga com Mauro Mendes

Agora com o modal na
Redação Até o surgimento da polêmica envolvendo a troca do modal VLT pelo BRT, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) tinha como mote para sua briga com o governador Mauro Mendes (escolhido por ele como “alvo” na polarização política) questões ligadas à saúde pública. Como o tema deve ter ficado “batido”. além dos escândalos verificados na Secretaria Municipal de Saúde, com denúncias e suspeitas de superfaturamento e desvios de verbas públicas, o prefeito cuiabano, reeleito para um novo mandato, também renovou o seu arsenal contra o governador. A propósito disso, surgiu um “prato cheio” para Emanuel criticar (que é sempre mais fácil que construir!) Mauro, por conta da remoção, anunciada pelo governador, do entulho representado pelos trilhos e vagões do que para ser o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), abandonados há cerca de 8 anos em avenidas de Cuiabá e Várzea Grande. Uma obra inacabada e que serviu, em passado recente, para esquemas de roubalheiras. Ao ponto que chegou a ser considerada o maior escândalo do país no quesito mobilidade urbana. Já na sua posse, ontem (1º), ao invés de sinalizar com gestos de aproximação ao chefe do Executivo estadual, em busca de entendimento em benefício para a Capital, Emanuel Pinheiro “abriu fogo com sua nova artilharia” e anunciou que irá acionar a Justiça para impedir que o governo do Estado substitua o VLT pelo Bus Rapid Transit (BRT). “É inadmissível o governado do Estado tomar uma decisão dessa magnitude, que vai impactar o transporte de Cuiabá e não ouvir a prefeitura, não ouvir a população. Isso não existe. Qualquer obra que o governo Federal faça no município, precisa de autorização de Cuiabá. Não há qualquer possibilidade de prosperar”, enfatizou Pinheiro. Pelo jeito, é apenas o primeiro capítulo, a exemplo do que aconteceu na saúde, onde Emanuel tentou o tempo todo terceirizar responsabilidades em cima de Mauro Mendes, de um entrevero iniciado pelo prefeito – um dos raposões da velha política mato-grossense e que, há de se reconhecer, é hábil em armar esse tipo de confusão.