EIS A QUESTÃO: A quem interessa “politizar” o debate sobre modal, desviando o foco de qual meio é mais fácil de implantar: VLT ou BRT?

EIS A QUESTÃO: A quem interessa “politizar” o debate sobre modal, desviando o foco de qual meio é mais fácil de implantar: VLT ou BRT? vlt
Um debate que era, em síntese, para tratar sobre viabilidade econômico-financeira e prazo final de implantação de um sistema de transportes de passageiros, ligando Cuiabá ao aeroporto de Várzea Grande, está sendo politizado em Mato Grosso. E politizar temas específicos, técnicos, pelo jeito, virou moda! E esse desvio de foco, ao que tudo indica, pelo menos por estas bandas, ao contrário de outras discussões que ocorrem no país, não tem nada de ideológico, mas, no caso cuiabano e mato-grossense, se apresenta com objetivos que, segundo observadores políticos já notam. se mostram eleitoreiros, mesmo! Nesse enredo, se vislumbra projetos de poder de quem mal encerrou as eleições recentes, e já estaria alimentando pretensões para outros voos maiores, em 2022, por exemplo. De um lado, o Governo do Estado que vem sinalizando destravar o modal de transportes que está emperrado há mais de sete anos (por conta de várias ações judiciais decorrentes da roubalheira de que foi alvo a obra, quando foi lançada em 2012 e da qual, decorridos todo esse tempo, restam apenas escombros espalhados entre vias públicas das duas cidades. Representados por trilhos sem utilização e vagões sendo depreciados em um pátio. E, de outro, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), político ardiloso, midiático, que arregimenta adeptos para tentar dar continuidade ao chamado VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). No meio disso, a Região Metropolitana vai continuando entulhada de ferragens ,enquanto os que supostamente seriam beneficiados pela obra, os passageiros, não são devidamente informados sobre as vantagens e desvantagens, do objeto que está sendo debatido: se é o VLT ou sua alternativa de construção mais prática e fácil, o BRT (Bus Rápid Transit)? Por fim, a quem interessa, na atual conjuntura, os holofotes da mídia e a consequente polarização trazida a público pelo tema? Pensem nisso!