Setores comerciais à beira da falência recorrem a deputados para mediar junto a Mauro Mendes flexibilização em decreto

Setores comerciais à beira da falência recorrem a deputados para mediar junto a Mauro Mendes flexibilização em decreto botelho 2
Redação Deputados estaduais estão sensibilizados para mediar junto ao governador Mauro Mendes uma flexibilização nas medidas de restrição quanto aos horários de abertura e fechamento de comércios, decretadas em função do agravamento da crise sanitária. Os parlamentares atendem pedido de empresários de setores que estariam à beira da falência – o que implica em encerramento de atividades comerciais e por consequência o fim da geração de empregos e rendas, aumentando assim os efeitos negativos da crise econômica potencializada pela disparada do Coronavírus em Mato Grosso. “Muitos estão em situação de falência, não têm como pagar salários, têm folhas atrasadas, não terão condições de reabrir mais. Não queremos que isso aconteça. Temos que achar uma forma de amenizar isso”, disse o deputado Eduardo Botelho, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa. “... a sociedade toda precisa fechar, mas quem está pagando a conta são esses donos de bares, restaurantes, pousadas, que vão ficar fechados”, completou . Por sua vez, o chefe do Executivo está também preocupado com a situação difícil pela estão passando os empresários e está disposto, juntamente com os parlamentares, encontrar uma solução que possa assegurar que os comerciantes superem a ameaça de “quebradeira” e sobrevivam. As atividades econômicas em função do decreto governamental recém-editado, estão restritas ao horário das 5h às 19h, de segunda a sexta-feira. Nos finais de semana, o horário limite é 12h. Conforme ainda Botelho, os empresários pediram a prorrogação de impostos e de financiamentos, bem como a possibilidade de receberem algum auxílio do Governo. Além de Botelho, participaram da reunião o vice-presidente do Legislativo e líder do Governo na Assembleia, Dilmar Dal’Bosco (DEM), a segunda-secretária Janaina Riva (MDB) e o deputado Carlos Avalone, do Observatório Socioeconômico Social.