Redação Esquenta os ânimos entre os deputados Eduardo Botelho (Dem) e Max Russi (PSB), primeiro-secretário e presidente da Assembleia Legislativa, respectivamente. Se a situação não for acalmada entre os dois, pode culminar com o rompimento político deles. O que não seria bom para o Legislativo mato-grossense, considerando que Max e Botelho são os principais dirigentes da Mesa Diretora da Casa de Leis. O desentendimento de ambos, por enquanto pontual, que não chega a ser uma “crise”, surge em decorrência de que Eduardo Botelho acha que Max Russi está mais preocupado com as eleições de 2022 do que propriamente com o comando da Assembleia Legislativa. Quem chamou a atenção para o desconforto entre eles é o próprio Botelho, em entrevista a uma emissora de rádio d Cuiabá. "Eu já avisei ele hoje, presidente o senhor muda a sua postura ou nós vamos romper. Não é hora de estar fazendo campanha, é hora de defender a Casa, defender os deputados. É essa a minha posição, isso é o que eu acho que ele deve ser, e o que eu espero. Nós elegemos ele com esse pensamento”, disse ao sinalizar um possível 'racha' na Mesa Diretora. Max assumiu o comando da AL após Eduardo Botelho ser retirado do cargo por força de uma decisão judicial em fevereiro deste ano. Desde então, Russi tem ganhado destaque com seu dinamismo e facilidade de diálogo no comando da Casa de Leis. “Nós o elegemos, nós votamos nele com o intuito de que ele defenda primeiro a casa e não os interesses dele. Eu fiz assim enquanto estive presidente, primeiro defendi o interesse da casa e da maioria, depois o meu. Ele não pode começar a sair aí cooptando gente pra formar uma base pra ele ter 80 mil votos, aí não dá”, finalizou.