Redação O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) vem forçando uma polarização política com o governador Mauro Mendes (Dem), através de críticas e ataques seguidos ao chefe do Executivo estadual. O assunto rende mídia, razão pela qual, talvez, o alcaide cuiabano continua "navegando" nessa pauta ruim que só interessa a ele.  Acossado por diversas denúncias de corrupção em sua gestão à frente da Capital, fato que tem redundado em vários inquéritos e processos movidos contra ele a membros do seu staff, Pinheiro vem usando, segundo avaliações de analistas políticos, a tática diversionista de desviar o foco das atenções para a “briga” que alimenta contra Mauro. Até certo ponto, a manobra do prefeito vem dando certo, ao menos quanto o barulho que ele consegue obter em setores da mídia local. E a repercussão aumenta quando o governador, provocado pelo gestor municipal de Cuiabá, rebate A exemplo da resposta de Mauro Mendes sobre Emanuel ter dito que o Governo não estaria beneficiando as camadas menos favorecidas da sociedade mato-grossense. Mauro Mendes lembrou que, somente na área social, mais de 300 mil cestas básicas foram distribuídas no ano passado, e mais de 530 mil estão sendo distribuídas neste ano. Além disso, foi criado o Ser Família Emergencial, que tem dado auxílio mensal a mais de 100 mil famílias de baixa renda para enfrentar a pandemia. "De pobre eu gosto. O que eu tenho ódio é de político corrupto, que rouba dinheiro público. A corrupção é uma prática nojenta, que mata e que prejudica os que mais precisam de apoio do Poder Público", declarou. O governador lembrou que a gestão de Emanuel Pinheiro à frente da Prefeitura de Cuiabá coleciona escândalos sistêmicos de corrupção que envergonham os cuiabanos e os mato-grossenses. Exemplo disso é que cinco secretários municipais da gestão Pinheiro já foram afastados por acusações como desvio de dinheiro público, recebimento de propina, fraudes e outros crimes: o ex- secretário de Mobilidade Urbana, Antenor Figueiredo, o ex-procurador-geral, Marcus Brito, o ex-secretário de Educação, Alex Vieira Passos, e os ex-secretários de Saúde Huark Douglas e Luiz Antônio Possas de Carvalho. "Emanuel Pinheiro deveria explicar o porquê de ter cinco secretários afastados por corrupção, fraude e desvio de dinheiro público na Prefeitura. Cinco já é mais que suficiente para caracterizar quadrilha. E quem é o chefe da quadrilha na Prefeitura? Por isso eu tenho ódio de quem rouba dinheiro público. E essa é minha única desavença com o prefeito de Cuiabá", acrescentou. Mauro Mendes ainda solicitou que Emanuel Pinheiro trabalhe mais, ao invés de fazer críticas sem fundamento. "O prefeito deveria ter um pouquinho de vergonha na cara e esquecer meu nome. Nosso objetivo é trabalhar por Mato grosso. Estamos cumprindo bem nossa missão: recuperamos o estado, tiramos nota A no tesouro e estamos realizando o maior programa de investimentos da história de MT em todas as áreas. Este é nosso foco. Me esqueça prefeito e vai trabalhar um pouquinho. Larga dessa mania de falar velhas frases de efeito, mas sem conteúdo e aderência na verdade. E responda a pergunta: quem é o chefe da quadrilha na prefeitura?", finalizou.