PERDEU O "CHARME"?: De “fato novo” na política, deputado Ulysses Moraes passa ser “detonado” no PSL

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 Redação   Saudado inicialmente como “revelação” da política mato-grossense, assim que se elegeu deputado estadual pelo PSL, na disputa de 2018, no bojo da onda bolsonarista, Uysses Moraes se tornou hoje uma espécie de “persona non grata” na legenda e vem sofrendo duras críticas por parte de colegas parlamentares do seu partido.   Ele vem sendo detonado, primeiro, porque não estaria colaborando com o crescimento do PSL, no Estado, O “”bombardeio” em cima dele é, segundo seus críticos, por estar  fazendo suposto ”corpo mole” na arregimentação de novos filiados ao partido pelo qual se elegeu.   E os correligionários insatisfeitos com sua falta de compromisso partidário engrossaram o coro de descontentes, nesta semana, com o auto-lançamento da candidatura de Ulysses ao governo do Estado, feito pelo próprio.   Um desses críticos mais contundentes do parlamentar é o vice-presidente do PSL em Mato Grosso, o também deputado estadual Elizeu Nascimento, que se proclama bolsonarista de “carteirinha”, e descartou a possibilidade do colega Ulysses Moraes disputar o cargo de governador pela sigla em 2022.     Sgundo o entendimento deElizeu, para se lançar à disputa de um cargo ao Executivo, Ulysses deveria contribuir com filiação e o crescimento da sigla.   “Os membros têm que preocupar com filiações, composições de chapa. Agora, essa situação de estar acima de Deus e do todo mundo, infelizmente não é uma bandeira partidária”, detonou o vice-presidente.   O partido, que inicialmente tinha uma postura independente na Assembleia Legislativa, se aproximou da base do Governo Mauro Mendes (DEM).    O apoio foi sacramentado com a nomeação do presidente da sigla em Mato Grosso, o advogado Aécio Rodrigues, no cargo de chefe do Escritório de Representação do Estado de Mato Grosso em Brasília (Ermat).   Em função dessa aproximação com Mauro Mendes, o PSL articula a filiação do empresário e ex-senador Cidinho Santos para compor chapa com Mendes, na condição de vice.    Isto é, na hipótese bastante provável de Mauro vir a concorrer à reeleição.