BNDES RECONHECE: Saneamento de Rondonópolis mostra que empresa pública, quando bem gerida tem viabilidade econômica e dá resultados sociais
BNDES RECONHECE: Saneamento de Rondonópolis mostra que empresa pública, quando bem gerida tem viabilidade econômica e dá resultados sociais
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20/07/2021 - 09:39
Obras da Sanear Rondonópolis
Avanços significativos nos serviços de saneamento básico é uma espécie de marca registrada de Rondonópolis e da gestão do prefeito José Carlos do Pátio. Essa conquista vem sendo pilotada por uma autarquia municipal, a Sanear , e o fato comprova que, ao contrário do que se propala por aí, empresa pública funciona, tem viabilidade econômica e dá bons resultados sociais, desde, é claro, que tocada com padrões de seriedade em sua governança. Conforme é o caso rondonopolitano.
O impacto das obras nesse setor, em Rondonópolis, pode ser medido pelo fato que mais de 93% da área urbana está beneficiada com redes de esgoto e estações de tratamento, e a distribuição de água potável está muito próxima de ser universalizada, ou seja, de chegar a 100% das áreas urbanas de Rondonópolis.
Os números, inclusive, transformaram a cidade em referência nacional entre comunidades de seu porte no quesito de cobertura com saneamento. O que se traduz em mais qualidade de vida para a população, principalmente no que se refere em melhorias na saúde das pessoas.
A lição é que, quando bem gerida e atendendo de forma satisfatória, uma estatal que atua em segmento fundamental para a sociedade, como é a área de saneamento, não precisa ser substituída pela iniciativa privada.
Inclusive, mesmo sem se referir explicitamente ao sucesso de Rondonópolis, esse princípio é observado pelo presidente do BNDES, Gustavo Montezuno, que não pode ser chamado de “estatizante”, ao contrário, é um profissional alinhadíssimo ao mercado, que, aliás, vem dando suporte à várias privatizações no setor de saneamento, mas tem o bom senso de reconhecer que não interessa se a empresa é pública ou privada, o que importa é que ela funcione corretamente.
“Não importa se a empresa é pública ou privada, se estiver prestando um bom serviço, ela deve continuar, se não estiver, é necessário trocar e dar lugar para outro”. Montezuno fez a avaliação em recente entrevista a um programa nacional de TV, quando fez um balanço das ações conduzidas pelo banco.