Mendes desafia ativistas americanos contra Ferrogrão e diz que eles vão “tomar na testa”

Mendes desafia ativistas americanos contra Ferrogrão e diz que eles vão “tomar na testa” TRAÇADOFERROGRÃO
 "Vai tomar na testa", disse o governador Mauro Mendes referindo-se a ambientalistas norte-americanos que cogitam vir Mato Grosso para pressionar contra implantação da “Ferrogrão” – ferrovia projetada para ligar áreas produtivas no Estado aos portos do Arco Norte na Amazônia. O governador, em contato com a imprensa, nesta quarta-feira (21), defendeu a ferrovia apontando que o Brasil tem as leis ambientais mais restritivas do mundo e, por conta disso, não teria dano ao meio ambiente a construção da ferrovia. Planejada para ligar a cidade de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá) até o porto de Miritituba (PA), a Ferrogrão tem sua construção questionada sob o argumento de que causaria grande devastação ambiental e seu traçado invadiria terras indígenas. Diante destas justificativas, um grupo de ativistas tenta barrar a construção da ferrovia - que promete ser uma das principais vias de escoamento da produção de grãos do país - e já teria prometido vir ao Brasil para pressionar sua demanda. Questionado sobre uma eventual vinda do grupo a Mato Grosso, Mendes foi direto em rechaçar o protesto. Além disso, prometeu que desafiará os ambientalistas a plantarem árvores em seus próprios países, que teriam menos áreas preservadas que o Brasil. "Vir aqui protestar contra a Ferrogrão vai tomar na testa. Vamos começar debatendo assim, 'temos 80% de mata preservada nesta região. Qual a sua região dos Estados Unidos, França, Europa?. O dia que vocês chegarem a metade do que nós temos, vocês voltem aqui para conversar conosco. Se não, volte para o seu país e vai plantar árvore para lá e deixa que aqui a gente cuida do nosso'", disse Mendes, que acrescentou mostrando uma "banana" em gesto de ofensa. "A conversa é assim, muito clara e objetiva. O Brasil tem as leis ambientais mais restritivas do mundo. Eles têm lá 10 vezes mais ferrovias do que temos aqui e vem dizer que nós não devemos fazer ferrovias?", acrescentou.