Botelho descarta critério “subjetivo” de pesquisa qualitativa para ser candidato a prefeito de Cuiabá

Botelho descarta critério “subjetivo” de pesquisa qualitativa para ser candidato a prefeito de Cuiabá botelho
Por Mário Marques de Almeida A proposta do governador Mauro Mendes de se fazer uma pesquisa qualitativa para escolher entre o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e o ex-deputado federal Fábio Garcia, qual dos dois será candidato a prefeito de Cuiabá, está fora das cogitações de Botelho, que recusa esse critério, por ser subjetivo (não considerar densidade eleitoral e ações políticas já realizadas), mas foi prontamente aceito por Garcia – o nome preferido de Mendes para concorrer à prefeitura de Cuiabá, pelo União. Botelho se reuniu com Mauro Mendes e Fábio Garcia, ontem (31), com o objetivo de encontrar um denominador comum para resolver o impasse político e partidário gerado por duas pré-candidaturas ao mesmo cargo na mesma legenda. O encontro foi mediado pelo senador Jayme Campos, também do União, que defende o entendimento entre as partes, e vem se esforçando para que Eduardo Botelho não se desfilie  – uma alternativa que resta ao parlamentar diante dos obstáculos que enfrenta para viabilizar seu projeto no próprio partido, devido às resistências do governador Mauro Mendes (uma das principais lideranças do União) de apoiá-lo. Diante dos empecilhos, o próprio senador Jayme Campos já defende a tese que o União deve liberar a filiação de Botelho, para que este busque outro espaço partidário onde possa conduzir seu projeto político, que se avolumou de uma forma que fica difícil recuar sem que corra risco de não ser escolhido candidato. Caso consiga a liberação – requisito para ser apto a se candidatar por outra legenda -, tudo indica que Eduardo Botelho se filie ao PSD. Mas, para isso, ele depende de negociações que não são tão simples, pois Mauro, segundo se informa, não estaria propenso a liberar sua saída do União. No entanto, em que pesem divergências relevantes, estas devem ser superadas, através do entendimento no próprio grupo político do qual todos os envolvidos nessa discussão, afinal fazem parte. Mário Marques de Almeida é jornalista e atua na consultoria de marketing político e eleitoral