De ”ladrão de Igreja” a “dinheiro no paletó”, sobrou baixaria e faltou propostas no que era para ser um debate entre Emanuel e Abílio
De ”ladrão de Igreja” a “dinheiro no paletó”, sobrou baixaria e faltou propostas no que era para ser um debate entre Emanuel e Abílio
|
24/11/2020 - 23:05
Redação
Sobrou baixaria e faltou propostas no primeiro debate na disputa do segundo turno a prefeitura de Cuiabá entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o vereador Abílio Brunini (Podemos).
A sessão de quase “telecatch”, onde os debatedores por pouco não chegaram às vias de fato, em que se transformou o que era para ser um debate, ocorreu por iniciativa da Fecomércio (Federação do Comércio de Mato Grosso), nesta terça-feira (24).
Ao ser fustigado por seu adversário, que, entre outras acusações, alegou que o prefeito recebeu propina no episódio conhecido como “dinheiro no paletó” e também teria se envolvido em outros casos desabonadores, Emanuel devolveu acusando Abílio de ter sido “fantasma” na Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado durante a gestão do ex-governador Pedro Taques (SD), bem como de “roubar” o dízimo dos fiéis da Igreja Assembleia de Deus. Além de ter chamado Abílio de “bom vivant” e despreparado para as funções de governar Cuiabá, caso se eleja
Diante do clima tenso de ataques verbais fortes, Abílio e Emanuel, por diversas vezes, foram chamados a atenção pelo mediador do debate, o cientista político João Edison, que pauta sua atuação pelo comedimento.
“Por favor, senhores, civilidade”, clamava o mediador. Em vão.
Nota: Por uma questão de respeito aos nossos leitores, deixamos de reproduzir o restante do que ocorreu no “ringue” que virou o local que era para servir de discussão civilizada de ideias e projetos para Cuiabá.