Operação afasta secretário em Rondonópolis e cumpre mandados em investigação sobre suspeita de irregularidades 

Operação afasta secretário em Rondonópolis e cumpre mandados em investigação sobre suspeita de irregularidades 
Redação O secretário de Administração de Rondonópolis, Leandro Junqueira Arduini, foi afastado e a Polícia Civil está cumprindo mandados de buscas e apreensões nos endereços residenciais do prefeito de Rondonópolis ( a 218 km de Cuiabá), José Carlos do Pátio (SD), durante a Operação Stop Loss, que investiga a ocorrência de superfaturamento e outras irregularidades na aquisição de materiais de consumo, com dispensa de licitação, para o combate à pandemia da Covid -19.  A operação foi deflagrada nesta quinta-feira (25) e conta com o apoio do Ministério Público Estadual (MP). Os gabinetes da prefeitura também serão investigados. Na primeira fase da operação 'Stop Loss', realizada em junho deste ano, a partir de informações do Ministério Público de Contas os investigadores detectaram o superfaturamento em itens contratados na Dispensa de Licitação nº 38/2020 destinada à aquisição de materiais de limpeza, tendo como justificativa de urgência a pandemia da Covid-19, aquisição ratificada pelo chefe do Executivo municipal. A segunda fase demonstra o acerto na execução da primeira etapa da operação, pois com novos elementos coletados, surgiu o provável envolvimento de mais um secretário da prefeitura, havendo indicativos da formação de uma estrutura criminosa instalada no Executivo municipal. Com a deflagração desta nova fase, os investigadores pretendem coletar novas informações e robustecer, ainda mais, os elementos informativos para que haja o esclarecimento completo dos ilícitos praticados, com a devida responsabilização dos envolvidos. Os mandados judiciais são cumpridos pelas equipes da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e grupo operacional do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco Criminal), com apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). As novas medidas cautelares foram requeridas pelo MPE, por meio do Naco, em conjunto com a Polícia Civil, à Turma de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.